sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Amor das seis

Não tenho outro nome para me definir neste momento a não ser PASSADA!
Gente, o que foi aquele último capítulo na novela, em que eu achei o maior absurdo essa história do Berilo (Bruno Galiasso) ter ficado com as duas mulheres! O mundo está perdido mesmo. Mas não é isso que eu quero falar. Prosseguindo:
Conversando com a minha vó, que é de um tempo passado, com costumes passados, ela começou a falar sobre  o verdadeiro amor, como tem que ser e todas essas coisas. Disse que quando a pessoa ama ela não trai, que não tem olhos para outra pessoa, que faz tudo para agradar a pessoa amada, até fingir que não vê coisas ao redor -se é que me entendem. Talvez eu não seja a pessoa mais moderna do mundo, mas também tenho minhas próprias opiniões sobre o amor. E o que eu tenho para falar hoje é que amor de novela das seis não existe.
Posso até não ser a mais ciumenta, mas é claro que sinto ciúme de quem amo. Não é só porque amo alguém que não vou dizer que o Brad Pitt é o maior gato. Muito menos vou ser trouxa, ao ponto de ver meu amado dando mole pra alguma piranha e não dar o maior piti! É claro que queremos agradar ao amado, mas não vale passar por cima das nossas ambições e desejos, pisotear nossos sonhos. E mais, quem ama não está imune a traição, afinal de contas, ainda somos humanos -não que isso justifique- o que temos que fazer é respeitar quem amamos e vigiar para que não traiamos tal pessoa.
Às vezes, as pessoas julgam casais dizendo que se eles fizessem isso ou aquilo, o relacionamento iria dar certo, como se fôssemos uma receita de bolo e sabemos que na prática nada disso funciona. Casa caso é um caso e cada casal um casal, com necessidades diferentes. Alguns precisam só de amor, outros de estabilidade, de respeito e de admiração. Ou talvez tudo isso junto.
O amor das seis pode até não existir, mas o amor é mais vivo do que qualquer sentimento, seja ele sentido como for.

Eu amo, da minha maneira de amar.

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