quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pratique o APEGO

Pode procurar entre as comunidades do orkut, a comunidade "Pratique o desapego" neste momento com 59.608 membros que acreditam ser esta a fórmula para uma vida de primeira. Mas será mesmo?
Escutando uma música, recebi um estalo na mente que me fez refletir sobre isso. 
Eu mesma já pratiquei o desapego centenas de vezes, afinal, quando se trata de auto-preservação ou auto-defesa - ou qualquer nome que quiser dar- tudo é válido. O que devemos ter cuidado é quando a situação passa dos limites e se torna um empecilho para uma possível felicidade.
O desapego pode se tornar uma desculpa -seja ela  esfarrapada ou não - para deixarmos de correr atrás dos nossos sonhos, dos nossos objetivos, do que queremos. Digamos que o desapego pode anular qualquer sinal de determinação que possa existir em nós.
Não estou dizendo que você tenha que se rastejar aos pés do cara que já te disse -ou demonstrou- inúmeras vezes que não quer te ver nem pintada de ouro, estou dizendo para não desistir de conquistar aquele que há semanas você observa mas nunca tem coragem pra chegar, só porque acha que as possibilidades são difíceis. Ser difícil só torna mais interessante.
Não só pra isso mas para tudo. Não importa quantos concorrentes hajam, se você quer aquela vaga de emprego -ou em qualquer outro setor da vida- corre atrás que será sua. Nesse caso, o desapego só iria atrapalhar.
Tudo tem seu fim, é verdade. Mas em certos momentos, cabe somente a você determinar quando e como será. Se não deu certo? ótimo. Outro dia você encontra algo que dê. O lado B da história é que só vai descobrir se tentar. Se apegar-se. Ninguém nunca morreu por tentar.
Vai que vale a pena? 

um beijo, Beatriz.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Palavra?

Quando eu era pequena, meu pai sempre dizia que a nossa palavra tinha que ser verdade, tinha que inspirar confiança, segurança. Se ele queria saber alguma coisa, ele sempre perguntava se eu poderia dar a minha palavra. Por exemplo:
- Foi você que quebrou aquilo?
-Não.
-Palavra?
-Palavra. Não fui eu.
Então ele sabia que eu realmente estava falando a verdade, afinal de contas, tinha dado a minha palavra. E nunca, jamais ou em hipótese alguma era permitido "quebrar" nossa palavra.
Fico pensando se fosse assim sempre, digo, com todo mundo. Se só a palavra bastasse. Mas quanto mais o tempo passa, mais vão sendo criadas pessoas "sem palavra".
Hoje, precisamos de recibo, nota fiscal, assinatura e tantos outros meios para provar o que estamos dizendo, para ninguém burlar as regras. 
Mas a palavra acaba quando as pessoas descobrem que se derem a palavra e esta não for cumprida, nada acontece -nenhum raio cai sobre suas cabeças, não perdem um braço e as vezes até mesmo ficam impunes pela própria justiça- a única coisa que acontece é a morte do caráter, mas quem se importa com caráter afinal?
Minha palavra sempre será a MINHA palavra - nem venham tentar usar isso pra me arrancar a verdade tá?- eu dou minha palavra disso. :)

beeeeeeeeeijo 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Retiro tudo o que eu disse antes.

Posso estar me precipitando, e por mais que você odeie isso em mim, eu não consigo evitar esse meu agir por impulso, por momento.
Eu sei que eu disse muitas coisas antes, sei que eu tive medo. Mas perto de você eu me sinto nua. Como você tem a audácia de derrubar meus muros, despir minha armadura de ferro, desfazer todos os meus medos e ainda sentir a minha alma? É absurdo e é maravilhoso.
Sempre fui melhor em escrever do que dizer, mas porque não consigo por aqui em palavras o que eu sinto quando estamos a sós?
Eu poderia começar com muitos clichês, falar de frio na barriga, mas seria tudo mentira. O que eu sinto hoje vai além de qualquer coisa pensada pelo ser humano, é divino. E eu não preciso do frio na barriga, porque você consegue aquecer todo o meu corpo.
Com você o meu tempo não para... ele simplesmente voa! E a vida inteira com suas infinitas horas, minutos e segundos parece não ser suficiente para nós dois.
Obrigada por mostrar que apesar de meus medos terem fundamentos, eles não serão mais necessários, pois tudo iria mudar a partir daquele dia. E sim, eu retiro tudo o que eu disse antes.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Vida e Morte.

Vida e Morte. Se há algo tão complexo na vida, pra mim, é isso.
Ultimamente, eu tenho me irritado com muita facilidade -é quase que uma TPM constante, meu namorado deve amar- mas se tem uma coisa que me irrita além do normal é essa coisa das pessoas deixarem a vida passar. Pessoas que não precisam estar dentro de um paletó de madeira a sete palmos da terra pra estarem "mortas". Tudo isso enquanto a vida está passando, as coisas estão acontecendo. Há tragédias? Há. Mas não é por isso que a gente tenha que olhar só para elas. O sol amanhã vai continuar brilhando, crianças vão continuar crescendo, a vida vai continuar seguindo e nosso dever é ir atrás dela.
A televisão e o jornal só mostram quem morreu, quem foi assaltado, quem foi sequestrado, quem foi agredido... Talvez seja por isso que esses absurdos só aumentem. As pessoas não sabem mais o que é ser amado, o que é um belo pôr-do-sol, um final feliz, uma segurança.
Talvez viver não seja fazer tudo ao mesmo tempo, talvez viver seja só deixar na rede da varanda e sentir o vento bater, esvaziar a mente de tanta podridão e pensar em coisas boas, talvez seja isso.
Pode ser que morrer, não seja literalmente morrer, mas não ter mais esperanças.
Longe de mim dizer que a vida é um conto de fadas em que nunca teremos aflições e no final da história um príncipe encantado venha nos resgatar. Eu ainda tenho muitas coisas as quais gostaria de consertar, refazer, mexer, mudar... Mas continuo aqui, seguindo a vida sem deixar que ela me leve, mas que Deus possa me guiar.

um grande beijo ;*

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Amor das seis

Não tenho outro nome para me definir neste momento a não ser PASSADA!
Gente, o que foi aquele último capítulo na novela, em que eu achei o maior absurdo essa história do Berilo (Bruno Galiasso) ter ficado com as duas mulheres! O mundo está perdido mesmo. Mas não é isso que eu quero falar. Prosseguindo:
Conversando com a minha vó, que é de um tempo passado, com costumes passados, ela começou a falar sobre  o verdadeiro amor, como tem que ser e todas essas coisas. Disse que quando a pessoa ama ela não trai, que não tem olhos para outra pessoa, que faz tudo para agradar a pessoa amada, até fingir que não vê coisas ao redor -se é que me entendem. Talvez eu não seja a pessoa mais moderna do mundo, mas também tenho minhas próprias opiniões sobre o amor. E o que eu tenho para falar hoje é que amor de novela das seis não existe.
Posso até não ser a mais ciumenta, mas é claro que sinto ciúme de quem amo. Não é só porque amo alguém que não vou dizer que o Brad Pitt é o maior gato. Muito menos vou ser trouxa, ao ponto de ver meu amado dando mole pra alguma piranha e não dar o maior piti! É claro que queremos agradar ao amado, mas não vale passar por cima das nossas ambições e desejos, pisotear nossos sonhos. E mais, quem ama não está imune a traição, afinal de contas, ainda somos humanos -não que isso justifique- o que temos que fazer é respeitar quem amamos e vigiar para que não traiamos tal pessoa.
Às vezes, as pessoas julgam casais dizendo que se eles fizessem isso ou aquilo, o relacionamento iria dar certo, como se fôssemos uma receita de bolo e sabemos que na prática nada disso funciona. Casa caso é um caso e cada casal um casal, com necessidades diferentes. Alguns precisam só de amor, outros de estabilidade, de respeito e de admiração. Ou talvez tudo isso junto.
O amor das seis pode até não existir, mas o amor é mais vivo do que qualquer sentimento, seja ele sentido como for.

Eu amo, da minha maneira de amar.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Não se fazem mais médicos como antigamente.

Na verdade, não se fazem mais nada como antigamente.
Pouco antes do ano novo, eu estive doente, mas até hoje, eu não sei o que foi. Vou explicar por que.
Um dia, estava em casa e comecei a sentir o corpo mole, não tinha força pra nada e comecei a sentir muito frio -meia, calça, casaco e três cobertas num dia de aproximadamente 33 graus- consequentemente fui me deitar e na cama fiquei até o dia seguinte, quando meu namorado me levou na emergência de um hospital em Bangu.
Chegando lá, dei entrada -eu mesma, doente- e fui conversar com uma técnica de enfermagem e dizer tudo o que eu estava sentindo. Meia hora depois eu fui falar a mesma coisa para a médica -se é que a podemos chamar assim. Enfim, resumindo, tomei remédio na veia, bati um raio-x da cabeça, e um exame de urina. Pra no final das contas a médica dizer que eu não tinha N.A.D.A.
Agora, vamos combinar, não é querendo inventar doença nem nada, mas uma pessoa que fica com febre 2 dias direto, dor de cabeça insuportável, moleza... está perfeitamente bem? Ela podia pelo menos dizer que eu tava com virose, sei lá!
Os médicos de hoje nem olham pra cara do paciente. Passam a maior parte da faculdade em bares em frente do que na faculdade propriamente dita. Depois vem dizer pra gente que a gente não tem nada.
Não me admiro que aquele hospital tenha ficado cada vez menos procurado.
Não se fazem mais doutores, agora só de fazem visitas de médico.


um beijo ;*

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

LIBERDADE.

Começou o ano de 2011, e ontem relendo alguns posts do blog, eu me lembrei do filme Comer, rezar, amar, na parte em que Elizabeth está conversando com um cara e ele diz a ela que todos deveriam ter uma palavra que regia suas vidas, e somente no final do filme ela descobre sua palavra. Eu acho que uma palavra pra vida toda é bem pouco, então se eu pudesse escolher uma palavra para 2011, eu escolheria LIBERDADE.
Fiquei pensando em que, assim como outros sentimentos -paz, amor, felicidade- a liberdade precisa estar dentro da gente. Porque de nada adianta a pessoa ser presa por dentro. Estar presa a padrões de beleza, de comportamento.
Acho que ainda assim, a palavra liberdade está além.
Sem mais delongas, deixe-me ser livre.