Comer, rezar, amar.

Hoje, parece que tudo foi exatamente dizendo a mesma coisa pra mim. O filme que vi, a palavra no culto, um anúncio no jornal.
O que adianta procurar paz por aí, se só vamos encontrar a verdadeira paz dentro de nós mesmos. Eu posso ir pro lugar mais calmo do mundo, posso respirar ar puro, mas a mente não pára. Se a mente maquinar o mal, então será o mal, se a mente desejar o bem, então o bem fará.
O grande problema é que no mundo de hoje não estamos mais esvaziando a mente, para que Deus, possa agir nela. Queremos estar o tempo todo ativos, pensando em como será o futuro, o que teremos que fazer. Há momentos de agir, há sim. Mas não só isso. Há momentos de parar e pensar.
Outra coisa que tem me incomodado é acomodação. Citando exemplos, poderia dizer que estou numa sala, deitada no sofá. Em mãos tenho o controle remoto, comida e tudo mais o que precisar ao meu redor, não precisaria me mover mais de meio metro para alcançar. Entretanto, não estou bem aqui. Posso mudar de posição, sentar no sofá, ou até mesmo comprar um novo, mas ainda não estará bom. Reclamo de ser tão parada, mas não levanto ao menos para mudar o canal. Em um belo dia, resolvo acordar, não apenas literalmente, mas acordar pra vida, ao invés de assistir o romance no conforto do meu sofá, eu vou viver um. Ao invés de ver lugares, eu vou a estes lugares. Sentir eu mesma como é o mundo. Redescobrir o sentido de tudo isso. Saber quem eu realmente sou, e o que me faz feliz.
É mais ou menos assim, não deixar que a acomodação de um casamento, permita que sejamos infelizes, ou que façamos um curso inteiro de direito, ser o melhor advogado do mundo, quando o que te fará mesmo feliz é cuidar de uma fazenda.
Cada um deve buscar isso. Buscar sua paz interior. Só assim o mundo exterior terá paz.
E claro, as que mais me marcaram: "Antes de querer o perdão, perdoe-se a si mesmo" e "Quando sentir saudade de alguém, mande para este paz, luz, amor e siga em frente. Tudo passa."
Tudo.