domingo, 27 de junho de 2010

Preferindo dormir.

Eu não costumava ser uma pessoa com essa raiva toda. Geralmente passava no dia seguinte. Mas porque agora eu durmo, acordo, durmo e acordo de novo e essa raiva não passa?
Onde está aquela minha felicidade e porque agora minha cabeça sempre dói?
Eu queria poder me sentir bem, mas não dá, e não, meu lugar jamais será aqui. Eu não tenho lugar onde a hipocrisia e a falsidade reinam.
Para de falar, eu não quero conversar mais. Porra, você não ouviu o que eu disse?
Talvez eu quisesse fugir mesmo, mas essa parte eu aprendi com você não foi? Então porque agora você quer que eu fique?
É tão difícil quando você prova na pele que não precisa de grades para se sentir preso e impotente.
Quando todas as suas forças já se foram e você não pode nem gritar. Xingar baixo não vai adiantar. A raiva está aqui e ela não quer ir.
Droga, eu não costumava ser assim. O que é que vocês estão fazendo comigo?
Onde foi a minha paz? E não venha dizer do que eu preciso, se fosse isso, vocês todos não seriam assim. Esquenta-bancos filhos-da-puta, hipócritas. O único tipo de amor que vocês conhecem é o amor próprio.
Desculpa se eu não consigo esconder meus olhos de raiva em um sorriso. Não tenho esse talento de vocês.
Minha cabeça ainda está doendo. Eu vou dormir, acordar, dormir, acordar, dormir, acordar... preferindo ter pesadelos do que ver o que está acontecendo agora. Preferindo dormir.


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