domingo, 27 de junho de 2010

Preferindo dormir.

Eu não costumava ser uma pessoa com essa raiva toda. Geralmente passava no dia seguinte. Mas porque agora eu durmo, acordo, durmo e acordo de novo e essa raiva não passa?
Onde está aquela minha felicidade e porque agora minha cabeça sempre dói?
Eu queria poder me sentir bem, mas não dá, e não, meu lugar jamais será aqui. Eu não tenho lugar onde a hipocrisia e a falsidade reinam.
Para de falar, eu não quero conversar mais. Porra, você não ouviu o que eu disse?
Talvez eu quisesse fugir mesmo, mas essa parte eu aprendi com você não foi? Então porque agora você quer que eu fique?
É tão difícil quando você prova na pele que não precisa de grades para se sentir preso e impotente.
Quando todas as suas forças já se foram e você não pode nem gritar. Xingar baixo não vai adiantar. A raiva está aqui e ela não quer ir.
Droga, eu não costumava ser assim. O que é que vocês estão fazendo comigo?
Onde foi a minha paz? E não venha dizer do que eu preciso, se fosse isso, vocês todos não seriam assim. Esquenta-bancos filhos-da-puta, hipócritas. O único tipo de amor que vocês conhecem é o amor próprio.
Desculpa se eu não consigo esconder meus olhos de raiva em um sorriso. Não tenho esse talento de vocês.
Minha cabeça ainda está doendo. Eu vou dormir, acordar, dormir, acordar, dormir, acordar... preferindo ter pesadelos do que ver o que está acontecendo agora. Preferindo dormir.


sábado, 26 de junho de 2010

Já parou pra pensar?

Cara, eu talvez eu tenha algum problema mesmo. Sei lá, eu fico pensando em coisas que quando eu conto para as pessoas, elas sempre dizem que não tem nada a ver.
Já parou pra pensar que uma nuvem que você vê hoje aqui, já esteve em um outro lugar muito longe? Ou que a areia que está grudada neste momento na sola do seu sapato foi trazida do ligar de onde você veio, mas antes ela pode ter sido trazida por outra pessoa do lugar onde ela veio e assim sucessivamente?
Uma vez olhando minha pontas duplas do cabelo, eu parei pra pensar que a ponta do meu cabelo já foi minha raiz a muito tempo atrás.
Já parou pra pensar que na cadeira do trem que você se sentou, depois disso se sentaram diversas pessoas diferentes?
Ai são taantas coisas. Ninguém para pra pensar nisso, mas eu acho elas simplesmente incríveis.
E não, eu não uso drogas, não bebi nada, não fumei nada. Estou perfeitamente bem, antes que alguém pergunte.

xoxo; Beatriz Cardoso.

terça-feira, 22 de junho de 2010

ACREDITO em você

Como sempre eu chego aqui, falo o que eu pensei durante o dia e no momento em que eu estou escrevendo eu recebo alguma notícia, alguma ligação que me fazem postar duas vezes no mesmo segundo.
Quando você me falou que estava muito ruim, eu nunca duvidei. E quando eu disse que isso não era pra mim, eu não menti.
Não duvidei porque eu já ouvi falar do que esses animais fazem com vocês aí dentro, da meneira como vocês são humilhados, expostos e torturados. Sofrem pressão, não podem simplesmente desabafar. Tem que aguentar tudo como se fossem máquinas e não pessoas. E não menti, porque sei que não sou forte como você.
Não te falei isso hoje, porque você precisava era de risos e não de mais choro, mas saiba que eu sempre soube como você era forte e corajosa.
Engraçado como as pessoas dizem: "éramos felizes e não sabíamos". A gente era feliz e sabia. Mas não se proucupe, tudo isso vai passar, nós vamos superar essas juntas, como temos feito até agora, e vamos continuar sendo felizes.
Hoje senti uma saudade imensa de fugir e ir pra praia, sair de noite em plena terça-feira, passar a tarde na sua casa conversando.
"Felicidade é um fim de tarde olhando o mar" é sim. Mas eu posso acrescentar que felicidade é um fim de tarde olhando o mar com quem você ama.
Todo esse tempo eu sempre fui a inconsequente e você o meu juízo, agora serei o seus olhos quando você precisar enxergar, seus ouvidos quando você precisar ouvir, mas uma coisa que eu jamais poderei ser, é seu coração. Porque ele não precisa de ajuda. Você sempre foi a parte que mais soube demonstrar o que se passava nele.
E o quanto eu puder retribuir isso, eu farei.
Com os olhos cheios de lágrimas eu desligo o telefone hoje, mas amanhã estaremos rindo de novo. Eu não só CONFIO como ACREDITO em você. Fica com Deus.
Eu te amo. Dani

xoxo; Beatriz Cardoso.

Ninguém sabe.

Hoje eu fui dar uma de turista com um amigo. - Wendell-Miranda - pegamos o trem até a central para visitar um museu. Tínhamos ouvido falar do Museu da Língua Portuguesa, que era interativo e coisa e tal. O único problema é que não tínhamos a menor ideia de onde ficava. Perguntamos aos policiais, a um jornaleiro... Ninguém sabia. Ligamos para nosso professor de museologia e RÁ, o museu fica em São Paulo.
Então tá, vamos ao Museu Nacional de Belas Artes, pelo menos é no Rio de Janeiro, rs.
Paramos no prédio do IPHAN -Instituto de Patrimônio Artistico Nacional- perguntamos a uma funcionária e -pasmem- ela NÃO sabia onde ficava.
Beleza, uma funcionária de um dos órgãos responsáveis também por museus não sabia dizer aonde ficava um deles.
Reclama-se tanto da falta de cultura e interesse das pessoas em relação a museus, teatros e afins, mas até os próprios funcionários não sabem sequer fornecer uma informação descentemente. Não estou generalizando, digo também pelos policiais, jornaleiros...Todos que estão alí, todos os dias, convivendo diariamente com turistas e "nativos" pedindo informações o tempo todo. Agora, vai perguntar se ele sabe aonde fica o Mc Donald's! Ele te dá todas as coordenadas, te diz aonde tem outros e sabe até os preços.
Mas o preço da entrada dos museus ninguém sabe. Ninguém sabe que os museus são 5 ou 6 reais, que estudantes e idosos pagam meia e que tem um dia da semana que todo mundo é de graça. Niguém sabe que ali, não estão coisas velhas, mas estão sendo representados você, seu vizinho, seus pais, seus avós...
Acredito que se ensinarmos nossas crianças a apreciarem a nossa cultura e tirarmos de uma vez por todas a ideia de que museu é lugar de coisa velha, aprenderemos a valorizar mais nossa identidade.

xoxo; Beatriz Cardoso.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Não chorar.

Eu sei que eu escrevi que a Saudade é a lembrança de que temos pessoas que nos amam em algum lugar, mas eu confesso que é difícil demais.
Não me peça para não chorar. Eu não consigo. Fica muito mais difícil e pesado sem vocês aqui por perto. Sem poder contar a qualquer hora o que aconteceu no meu dia, sem ter com quem conversar qualquer coisa.
Eu me sinto presa num covil, aonde sair, não depende só de mim. Um covil que deveria ser minha maior proteção, mas são meus adversários. Pessoas que eu não confiaria, pessoas que dizem querer o meu bem, mas não veem que agora estou mal. E nada que elas disserem vai mudar o que foi feito. As decisões que foram tomadas.
Hoje eu não ia escrever mais, mas eu estava com saudade Dani, Ana. Eu senti a falta de vocês me dizendo pra não chorar, mesmo que eu não consiga. Obrigada por ligarem todos os dias.
Porque ficaria mais difícil ainda se nem isso tivéssemos.
Não importa o quanto de veneno irá destilar para que nós nos separemos, eu quero estar sempre ao lado de vocês, que me dão forças para continuar caminhando.
Mas não me peçam pra não chorar.

Beatriz Cardoso.

Obrigada, meu Deus.

Hoje voltando para casa -no ônibus que dá a volta ao mundo- eu estava pensando em como as pessoas veem Deus.
Cada um vê de uma forma diferente, e às vezes, querem impor às outras pessoas a mesma forma que elas veem. Mas não é bem assim.
Eu lendo aquele livro "A Cabana" pude perceber que Deus com certeza é tudo que nós precisamos, mas ele pode se mostrar da melhor forma para que deixemos ele agir na nossa vida. Pra quem não conhece a história, eu estou dizendo isso porque Deus se mostra como mulher. Isso porque o personagem tinha problemas com seu pai biolégico, então imaginar Deus como um "pai" não funcionava muito.
Bom, e comigo é mais ou menos parecido, mas não da forma pai-mãe. E sim da forma Deus de amor e Deus justo.
É claro que Deus é justo, mas eu prefiro ver como sendo o meu Deus, um Deus que ama seus filhos e que não quer ver o mal deles, por isso os corrige, para ensinar e não para castigar.
Por muito tempo foram me dizendo que se eu não fizesse tal coisa, então Deus iria me punir por isso, mas eu acredito que Deus não é assim. Acredito que o meu Deus seja alguém que ama, que vai corrigir por amor. Mesmo que eu não entenda a princípio.
Uma vez um amigo me disse que preferia acreditar que ele próprio conseguia fazer tudo sozinho, e eu discordei. Deus estará sempre comigo, me ajudando em tudo o que eu fizer.
Isso tudo pode não fazer sentido nenhum pra você, mas eu quero agradecer ao meu Deus, porque mesmo com todas as minhas falhas, ele tem cuidado de mim. Feito com que eu me levantasse todos os dias de manhã. Feito com que eu sempre tivesse alguém em quem eu poderia contar os meus maiores medos. E feito com que eu fosse quem eu sou hoje.

xoxo; Beatriz Cardoso.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pra frente Brasil, Brasil!

Aaai como eu adoro a Copa do Mundo.
Uma amiga minha hoje tava torcendo pra Coréia. Tsc tsc tsc. Cara, tem coisa melhor do que ver o seu time ganhar na copa do mundo? Não tem.
Tá certo que tem um monte de gente que fala mal do Brasil quatro anos e que quando chega a Copa vira do nada um patriota. Com orgulho do país e blá blá blá. Mas faz parte...
Na Copa todo mundo torce pra um mesmo time, as ruas ficam enfeitadas, as pessoas ficam mais felizes... E o melhoooor de tudo isso é que em dia de jogo do Brasil, ou eu não tenho aula, ou não tenho estágio! Vê se tem outra vida que eu pedi a Deus?
Por essas e por outras eu quero que meu Brasil ganhe muito! Quanto mais melhor. Adoro ficar em casa. E adoro dizer que serei HEXAcampeã.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eu quero ser a Gisele Bunchen, deixa?

Não, não sou EU, que quero ser -não mais, visto que eu me olhei no espero e vi que era morena, "corpudinha" e baixa- vocês já vão entender do que eu estou falando.
Cara, eu tava vendo um programa na televisão, de uma menina de 8 anos que estava com anorexia. Repetindo: 8 ANOS. Ela dizia que uma fadinha ficava falando pra ela não comer, se não ela ficava feia e coisa e tal.
Aonde se vai pra pegar anorexia?
Porque ano retrasado, em dezembro, eu tinha entrado na academia e queria de qualquer jeito ficar igual a Gisele Bunchen -há- daí, eu passava o dia todo sem comer, ia pra academia, voltava, comia uma fatia de presunto e ia dormir numa boa. Fiquei fazendo isso durante umas 3 semanas. Quando dava muita fome -mas muuuita mesmo- eu almoçava. Mas só. Depois vieram as festas de fim de ano, aquela comidas maravilhosas e eu decidi ser Beatriz Cardoso mesmo.
Tem gente que realmente leva a sério, distúrbio que pode até te matar. Na boa, eu prefiro ser uma viva gorda do que uma morta magra. Mas essas pessoas acho que nem tem noção disso sei lá.
Eu torço pra que elas se toquem um dia ou que alguém as ajude. Porque comer é muito bom. E aquela magreza toda fica feia depois. Falo logo.

xoxo; Beatriz Cardoso;

domingo, 13 de junho de 2010

1 minuto por favor,

Eu sei, eu sei. Eu quase não tenho entrado na internet mesmo. Nesse mês que passou e nos próximos que estão batendo a porta, é assim que vai ser. Motivo? Eu saio de casa ás 6:30 a.m e só volto pra casa ás 8:20 p.m -isso quando não saio atrasado e quando não tem engarrafamento na volta, mas enfim- o que eu queria dizer é que o pouco tempo que me resta, eu passou arrumando coisas, fazendo trabalho, no celular, comendo e dormindo.
Ás vezes eu fico pensando em como eu queria um minutinho que fosse a mais para ficar de bobeira, mas eu confesso que gosto de estar ocupada, com coisas importantes.
Eu reclamava horrores de como meu dia era chatíssimo -apenas colégio/casa/casa/colégio- e em como a mente pode realmente ser oficina do diabo quando está vazia. E agora não, não tenho nem tempo pra pensar em coisas bobas. E isso está me fazendo bem.
Eu tenho pensado menos em quem não pensa em mim, e pensado muito mais nos meus amigos, nas pessoas que me amam. Valorizado-as muito mais.
A Dani hoje foi pra Guaratinguetá em São Paulo, e agora será mais tempo gasto com telefone, porque vou morrer de saudades dela. -Passa logo 6 meses, passa (yn)*
Eu não quero um minuto sem fazer nada sempre, eu estou gostando da vida agitada. Mas como não sou de ferro vim aqui hoje. rs
Eu prometo vir, mas não todos os dias como antes.

xoxo; Beatriz Cardoso.


sábado, 12 de junho de 2010

Está tudo sobre controle.

Até que ponto temos controle sobre nossas emoções e sentimentos?
Às vezes dizem que tem sentimentos que não conseguimos controlar, por exemplo, a paixão. E sentimentos que conseguimos controlar como a raiva.
Mas pra mim é ao contrário, não consigo controlar a raiva, eu tenho que gritar, tacar alguma coisa -nem que seja o travesseiro- enfim, consequencias variadas. Mas a paixão... Bom pra ter uma ideia, a última vez que me apaixonei meeeesmo, eu tinha 13 anos. E depois disso nunca mais. Porque não rolou ou porque eu não deixei? Eu sinceramente acho que foi a segunda opção.
Sei lá, acho que tem coisas, que não é que não conseguimos controlar, apenas não queremos controlar.
Não precisa ser só com paixão, raiva e tal. Digo com qualquer outra coisa.
Se você não tem sérios problemas psiquiátricos, acho que todos podemos controlar o que sentimos.
O problema é quando não queremos mais controlar, mas já virou algo tão automático que não conseguimos parar com isso. Eu bem que tentei.
Mas acho que eu preferiria perder meu tempo controlando -ou não controlando- outras coisas. -não levem na maldade porfavor! mentes poluídas.

milbeijos. Beatriz Cardoso.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Não entendi tia!

Hoje eu estou aqui pra façar dos nossos amigos, queridos e amados: professores -Sim, eu disse certo, PROFESSORES.
Na boa, se tem uma profissão que eu jamais gostaria de ser, é essa. Não estou desmerecendo, pelo contrário, estou elogiando.
Eu vejo por mim mesma até. Quantas vezes já inventei apelidinhos não tanto carinhosos -prefiro nem citar aqui- ou respondi, briguei, xinguei ou simplesmente não dei a mínima para o que o professor estava dizendo. E eles continuam lá -seja pelo salário ou não- na esperança de enfiar alguma coisa que preste em umas cabeças ocas que só pensam na hora da saída.
O pior é que estes mesmos pedem imploram ajuda do mesmo, em véspera de prova, e exige que o coitado explique tudo de novo. Ah, se fosse eu não explicava, falo logo.
Aguentam a gente chamando eles de "tia(o)" até chegarmos na fase de chamar pelo nome.
Eu já tive na minha vida professores bons, professores ótimos e professores que eu não gostava, mas que dava uma aula como ninguém, professores que eu gostava, mas não sabia dar aula, professores que eu não gostava e não sabia dar aula -era um problema- e professores que eu gostava e davam uma aula ótima.
O que eu quero dizer, é que independente do tipo de professor, deveríamos agradece-los por pelo menos tentar, porque se você já foi aluno um dia, você sabe como é complicado.
Luciano (geografia); Manoel (matemática); Sheila (inglês); Cláudio (museologia/planejamento/marketing); Vanessa (aplicativos); Monique (inglês). Entre outros, rs, obrigada, vocês foram ótimos professores pra mim.
Valeu mesmo """tchítcher""", HAHA.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Virose do momento.

Não sei se é porque vai chegando o dia dos namorados -data tão maravilhosa que deprime os encalhados- ou se é virose, mas as pessoas estão tão sensíveis ultimamente.
Quando eu digo as pessoas eu me incluo, admito. Mas tá todo mundo, nem vem, que não sou só eu. rs.
Sei lá, esse friozinho também não ajuda. Ou vai dizer que ficar sozinho debaixo do edredom é melhor que ficar acompanhada, vendo um filminho? ou fazendo sei lá o que.
E a televisão, a internet, as propagandas também não ajudam né? Parece uma praga, todo lugar tem algum casal feliz. O que a gente sabe que não é bem assim, mas essa época a gente tem um singelo lapso de memória.
Então eu vou fazer aqui, no meu melhor meio de comunicação -melhor do que com as palavras ditas, são as palavras escritas- um anúncio:
Procura-se namorado moreno, alto, forte, bonito e sensual, para o dia 12 (doze) de junho. Repetindo, PARA O DIA 12. O dia 13 eu não garanto nada. *piadinha*

xoxo; Beatriz Cardoso.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Apenas respire.

Eu juro que queria gritar, espernear, berrar, me revoltar... mas eu não consigo. Pelo menos não consigo mais.
Acho que descobriram meu ponto fraco. Eu não aguento quando se coloca em jogo as minhas amizades.
Mergulhe fundo em uma piscina até o ar não mais te alcançar. Você consegue sentir a pressão agora? Me entende pelo menos um pouco?
Eu não me reconheço mais, já que em situações parecidas eu nunca abaixei a cabeça, mas eu acho que minha pilha acabou e eu não tenho mais energia, perdi as forças.
Se hoje, meu sorriso mente, então tente penetrar no meu olhar. Você pode ver o que eu realmente sinto agora?
Não é que eu não consiga perdoar, eu só não sei se consigo perdoar de novo.
Eu não quero mais questionar, apenas deixe o tempo de encarregar de colocar tudo em seu devido lugar. Enquanto isso eu só consigo esperar.

xoxo; Beatriz Cardoso.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Talvez você não entenda.

Hoje estive pensando em drogas. Não que eu use ou queira usar, nada disso.
É que um cara estava pedindo dinheiro no trem para ajudar uma clínica de reabilitação. Eu ajudei com o que eu podia, porque não estou podendo esbanjar dinheiro por aí, mas foi daí que surgir o pensamento.
Às vezes, as pessoas julgam demais -na verdade as pessoas falam, julgam, pensa, tudo isso demais- acham que uma pessoa se envolve nas drogas por pura idiotice ou por onda.
Pode fazer mal à saúde, mas o efeito é o que eles querem. Não importa se é um efeito passageiro. De alguma forma aquilo vai preencher algum vazio. Vazio deixados pelos pais, que simplesmente não dão atenção aos filhos. Vazio deixados por uma sociedade cruel ou um governo negligente, que não abre as portas do mercado de trabalho e não investe em educação e por aí vai...
Elas não vêm apenas de classes baixas. Não é só porque um garoto é rico que ele não sofre de algum vazio. Eu acredito que o maior vazio que alguém pode ter, é o vazio deixados pela família.
Talvez você não entenda, mas eu entendo. Um dia quero ajudar este tipo de pessoas. Não porque eu uso/usei drogas, porque nunca fiz isso, mas porque eu sei o que é se sentir vazio.

xoxo; Beatriz Cardoso.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Prefiro ser essa metamorfose ambulante

Uma pessoa me disse: você não era assim. A outra: Cara, porque tu tá assim?
Assim como?
Eu acho incrível como as pessoas conseguem ser hipócritas às vezes. Todo mundo muda. O mundo muda, porque temos que ficar estáticos? Tem um ditado que diz: "A circunstância faz o ladrão", portanto eu digo, a circunstância faz de mim -não que eu seja ladra, só quis dizer das mudanças- quem eu sou.
Sabe o que as pessoas fazem com pessoas boazinhas? Elas pisam, machucam e esnobam. Sabe o que elas fazem com pessoas não tão boazinhas assim? Elas levantam, correm atrás e adoram.
Mas era mais divertido enquanto éramos pessoas boazinha não é? Acho que é assim.
Como já disse Raul, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que fingir ser o que eu não sou, gostar de coisas que não gosto, não gostar de coisas que eu gosto...
Ah, prefiro muito mais. Eu gosto de ser assim. Obrigada.

xoxo; Beatriz Cardoso.