Eu estava certa desde o início. Mas não posso culpar ninguém pelo o que estou sentindo agora. Eu precisava começar aquilo para saber aonde seria o final. Eu jamais me perdoaria se nunca tivesse feito tal experiência. É como no livro que eu li: "Eu saí de um casamento falido direto para os braços dele". E acho que foi exatamente isso que aconteceu. Só que no lugar de casamento, leia-se: namoro.
Naquele instante que finalmente consegui descobrir algo relevante, eu não consegui chorar. Na verdade o choro se instalou na minha garganta e não saiu pelos olhos. Pelo menos não naquele instante. Porque não foi uma surpresa, foi apenas o atendimento às minhas preces. Não que eu tenha desejado aquilo. Mas eu orei "Deus, por favor, sei que não é isso o que eu quero, mas só o Senhor pode saber o melhor pra mim. Se não for de Ti que estejamos juntos, então o tire da minha vida". Bem, sempre me disseram para ter cuidado com o que se pede. Pois bem, mas acho que é assim a vontade de Deus.
Não posso dizer que nada serviu termos ficado juntos. Acho que aprendi bastante coisa. E espero que ele também tenha tirado algo de bom. Eu não faço a mínima ideia do que vai acontecer depois, mas eu realmente gostaria de que Deus desse paz ao meu coração, pois ainda penso que sou culpada de ter destruído alguma coisa entre pessoas.
O que eu gosto sempre de me lembrar nesta vida, é que se até o mais rigoroso inverno se retira ao nascer do sol, então não há sofrimento ou sentimento que nos faça viver pra sempre no inverno. Tudo nessa vida passa.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
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