Bom, hoje na verdade eu não sei exatamente o que estou fazendo aqui -visto que era pra estar terminando uma "composition" do curso de inglês-. Mas hoje, neste dia maravilhoso eu percebi que meu coração tá calmo. Tá quieto. E sabe, ontem, eu consegui dormir rápido porque alguns pensamentos não vieram me incomodar.
Depois de ficar pensando dias e mais dias nele, eu senti que hoje, eu não sinto mais aquela angústia. Aquela dor de não saber o que vai acontecer. Eu percebi que apesar de ter certeza que o amo, não o quero. E isso é novo pra mim. Mas é a sensação que eu tenho agora. Pode até ser uma sensação passageira, mas eu me sinto tão reconfortada. Eu disse: "Deus, por favor, não quero sentir mais essa dor no peito. Não quero sofrer mais uma vez, então eu te peço para que me dê paz". E o meu Deus, que mesmo eu achando que não mereço, sempre faz com que eu me sinta melhor.
Confesso que em um primeiro momento, eu pensei em mudar, em não ligar mais pra nada. Mas Deus tem algo melhor pra mim e o que posso fazer é esperar.
Eu acho que tudo isso, foi para que eu ganhasse um amigo. Hoje estive me lembrando porque me apaixonei por ele, e todas aquelas qualidades incríveis me vieram na cabeça, alguns momentos engraçados e até algumas frases soltas. "Primeiro nós fomos amigos" ele disse. Pois bem, eu acho que no final das contas é na posição de amigos que devemos permanecer.
"Esse deve ser um daqueles contos modernos, onde nem sempre a princesa e o príncipe ficam juntos no final".
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Já foi escrito.
"Nós nos amávamos. O problema nunca foi esse. Só não conseguíamos descobrir como parar de tornar o outro desesperadamente, alucinadamente, desgraçadamente infeliz [...]. A outra alternativa, é claro, é que um de nós pudesse mudar. Ele poderia se tornar mais aberto e mais afetuoso, sem se afastar de qualquer pessoa que o amasse com medo de que ela fosse lhe devorar a alma. Ou eu poderia aprender a... parar de devorar a alma dele. [...] Eu realmente preciso de um nível constante de proximidade da pessoa que amo. [...] Estou tentando ignorar aquela parte de mim morta de vontade que ele responda: "VOLTE! NÃO VÁ EMBORA! EU VOU MUDAR!" Estou tentando ignorar a menininha dentro de mim que abriria mão alegremente de toda essa ideia grandiosa de viajar pelo mundo em troca apenas das chaves do apartamento dele. [...] Ele não poderia ter sido mais gentil em sua resposta; Ele espera que eu saiba o quanto ele me adora, e que não consegue sequer encontrar palavras para expressar isso. "Mas a gente não é o que o outro precisa", diz ele. No entanto, ele tem certeza que eu algum dia vou encontrar um grande amor na minha vida. Ele tem certeza disso. Afinal, ele diz, "beleza atrai beleza".
E isso, de fato, é uma coisa muito linda de se dizer. E é praticamente a melhor coisa que o amor da sua vida poderia dizer, quando não está dizendo "VOLTE! NÃO VÁ EMBORA! EU VOU MUDAR!" [...] É melhor assim, eu sei que é. Estou escolhendo a felicidade em lugar do sofrimento, eu sei que estou. Estou criando espaço para o futuro desconhecido encher minha vida com surpresas que ainda estão por vir. Eu sei tudo isso. Mas mesmo assim..."
E isso, de fato, é uma coisa muito linda de se dizer. E é praticamente a melhor coisa que o amor da sua vida poderia dizer, quando não está dizendo "VOLTE! NÃO VÁ EMBORA! EU VOU MUDAR!" [...] É melhor assim, eu sei que é. Estou escolhendo a felicidade em lugar do sofrimento, eu sei que estou. Estou criando espaço para o futuro desconhecido encher minha vida com surpresas que ainda estão por vir. Eu sei tudo isso. Mas mesmo assim..."
Trecho retirado do livro "comer, rezar, amar".
Me caiu tão bem que nem precisei pensar no que ia escrever. Já veio muito pronto pra mim. Mas gostaria de acrescentar duas coisas que eu mesma escrevi, antes de começar a ler este livro e a outra hoje.
07/09/2011
Só para ter certeza que no dia em que comprei este livro, eu estava muito feliz. Eu olhei para o lado, pensei que poderia soltar aquela mão a qualquer momento, mas o que fiz foi apertá-la mais forte.
26/09/2011
Ele quis soltar minha mão, antes mesmo que este livro terminasse.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Ainda não sei o título.
Eu estava certa desde o início. Mas não posso culpar ninguém pelo o que estou sentindo agora. Eu precisava começar aquilo para saber aonde seria o final. Eu jamais me perdoaria se nunca tivesse feito tal experiência. É como no livro que eu li: "Eu saí de um casamento falido direto para os braços dele". E acho que foi exatamente isso que aconteceu. Só que no lugar de casamento, leia-se: namoro.
Naquele instante que finalmente consegui descobrir algo relevante, eu não consegui chorar. Na verdade o choro se instalou na minha garganta e não saiu pelos olhos. Pelo menos não naquele instante. Porque não foi uma surpresa, foi apenas o atendimento às minhas preces. Não que eu tenha desejado aquilo. Mas eu orei "Deus, por favor, sei que não é isso o que eu quero, mas só o Senhor pode saber o melhor pra mim. Se não for de Ti que estejamos juntos, então o tire da minha vida". Bem, sempre me disseram para ter cuidado com o que se pede. Pois bem, mas acho que é assim a vontade de Deus.
Não posso dizer que nada serviu termos ficado juntos. Acho que aprendi bastante coisa. E espero que ele também tenha tirado algo de bom. Eu não faço a mínima ideia do que vai acontecer depois, mas eu realmente gostaria de que Deus desse paz ao meu coração, pois ainda penso que sou culpada de ter destruído alguma coisa entre pessoas.
O que eu gosto sempre de me lembrar nesta vida, é que se até o mais rigoroso inverno se retira ao nascer do sol, então não há sofrimento ou sentimento que nos faça viver pra sempre no inverno. Tudo nessa vida passa.
Naquele instante que finalmente consegui descobrir algo relevante, eu não consegui chorar. Na verdade o choro se instalou na minha garganta e não saiu pelos olhos. Pelo menos não naquele instante. Porque não foi uma surpresa, foi apenas o atendimento às minhas preces. Não que eu tenha desejado aquilo. Mas eu orei "Deus, por favor, sei que não é isso o que eu quero, mas só o Senhor pode saber o melhor pra mim. Se não for de Ti que estejamos juntos, então o tire da minha vida". Bem, sempre me disseram para ter cuidado com o que se pede. Pois bem, mas acho que é assim a vontade de Deus.
Não posso dizer que nada serviu termos ficado juntos. Acho que aprendi bastante coisa. E espero que ele também tenha tirado algo de bom. Eu não faço a mínima ideia do que vai acontecer depois, mas eu realmente gostaria de que Deus desse paz ao meu coração, pois ainda penso que sou culpada de ter destruído alguma coisa entre pessoas.
O que eu gosto sempre de me lembrar nesta vida, é que se até o mais rigoroso inverno se retira ao nascer do sol, então não há sofrimento ou sentimento que nos faça viver pra sempre no inverno. Tudo nessa vida passa.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Ai que saudade!
Hoje eu senti tanta saudade daqueles tempos que eu fazia o que me desse na telha. Era tão bom, principalmente quando era proibido, sair, curtir. Ficar com os amigos de manhã, à tarde, à noite. Seja o horário que fosse, seja bebendo, seja conversando ou só rindo mesmo. Me deu saudade de ir pra praia numa quarta-feira à tarde só pra ver o mar e sentir que não queria estar em outro lugar no mundo que fosse. Nem com outras pessoas.
Era tão bom ser consolada pelos amigos, ter tempo pra eles e eles tempo de sobra pra mim.
Saudade de ter a sensação de ser dona do mundo, do meu nariz, da minha vida, das minhas escolhas... Me deu saudade até do colégio. Pelo menos lá, dava pra rir muito todo dia.
Lembrei da viagem que fiz com meus amigos no começo de 2010. Ah, como eu gostaria de repetir essa experiência. Mesmo com algumas brigas, não consigo me lembrar de melhor viagem que eu já tive que não seja essa a resposta.
Que vontade de viver isso tudo de novo, nem que seja em momentos novos, mas ter aquela mesma sensação. Acho que o nome era mais parecido com felicidade.
Beijos,
Beatriz Cardoso.
Era tão bom ser consolada pelos amigos, ter tempo pra eles e eles tempo de sobra pra mim.
Saudade de ter a sensação de ser dona do mundo, do meu nariz, da minha vida, das minhas escolhas... Me deu saudade até do colégio. Pelo menos lá, dava pra rir muito todo dia.
Lembrei da viagem que fiz com meus amigos no começo de 2010. Ah, como eu gostaria de repetir essa experiência. Mesmo com algumas brigas, não consigo me lembrar de melhor viagem que eu já tive que não seja essa a resposta.
Que vontade de viver isso tudo de novo, nem que seja em momentos novos, mas ter aquela mesma sensação. Acho que o nome era mais parecido com felicidade.
Beijos,
Beatriz Cardoso.
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