Pelo direito de dizer o que quero e o que bem entendo.

Você já reparou como as coisas são tão diferentes para homens e mulheres? Eu não quero começar um post feminista nem nada, apenas realista.
Aquela velha história de que se um homem fica com várias mulheres em uma mesma noite é pegador, mas se é uma mulher que fica com vários homens na mesma situação é uma piranha. Não que eu esteja incentivando as mulheres a fazerem isso tá? O que eu quero mesmo dizer é que em uma mesma ocasião, a gente percebe logo como os tratamentos são tão diferentes.
Outro dia uma amiga minha levou um esporro do professor porque falou alto comigo -é, ela nem estava falando com ele- que aquele filme era escroto. A frase do professor foi a seguinte:
- Nossa, uma menina tão bonita falando uma palavra assim.
A caramba! Isso me deixa pra morrer sabe? Só porque a gente é menina tem que ficar usando da educação o tempo todo? Vai dizer que quando você não bate com o dedo mindinho do pé na ponta da escada você não fala:
-Ai caralho! putaquepariu! escada maldita!
Se você não fala, eu falo, porque alivia e tudo. rs
Só porque eu sou mulher eu não posso dizer que me fudi na prova de português? Isso é coisa de homem?
Mais uma vez, quero esclarecer que não to incentivando nunguém a ser boca suja, só to dizendo que você diz o que que e o que bem entende. Cabe somente a você em que horas você pode ou não usar seu verbo mais... escroto. rs
Como eu to aqui no meu blog, na minah roda de amigos, pelo telefone ou quando eu topo o dedo mindinho na ponta da escada, eu falo o que eu quiser e o que eu bem entendo e continuo sendo uma menina linda. -kk

xoxo; Beatriz Cardoso