sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mãe.

Mãe. Ainda que para alguns essa palavra não tenha um sentido tão forte que para outros, quando a coisa fica preta -no bom sentido, claro- a primeira palavra que pronunciamos é essa. Mãe -mais chamada de "manhê".
Dizem que mãe é tudo igual, mas eu já conheci nessa pequena vida minha, tipos bem diferentes. As mãe cafonas, modernas, liberais, conservadoras... Cada um sabe a mãe que tem. 
Confesso que pra mim, falar de mãe é bem complicado. Eu, por exemplo, estou escrevendo agora, porque estou sentindo, mas no dia das mães mesmo eu só consigo dizer: "Feliz dia das mães".
A minha mãe está longe de ser a mãe perfeita -e diga-se de passagem, eu estou longe de ser filha perfeita- mas caramba, é a minha. Eu só tenho essa. E eu vou amá-la incondicionalmente. Porque amor incondicional é aquele em que não existe condição. Não existe "porém". De alguma forma eu ainda consigo olhá-la e dizer: Nossa, como eu amo essa mulher.
Gostaria de ser sua amiga, e que ela fosse minha. Gostaria de poder contar sempre com ela. Gostaria de não ter  esse receio de abraçá-la. Gostaria de contar coisas do dia-a-dia mais pessoalmente que por telefone. Gostaria de chorar no seu solo, porque qualquer motivo que fosse.
Ela diz que quando eu tiver meus filhos, vou entender. É, talvez sim. Mas apesar de tudo, eu ainda continuo a amando muito. 
De verdade mãe, mesmo que às vezes você não acredite. Eu te amo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uni duni tê

Eu, hoje, me encontro em dias difíceis. Aí vem um idiota qualquer e diz pra eu parar de ser boba, porque tenho tudo, blá, blá, blá. Mas como dizia a música "cada um sabe as alegrias e a dor que traz no coração".
Mas não é sobre isso que vim falar.
Escolher. Escolher nunca me pareceu tão difícil. E no momento eu tenho que escolher entre tudo. Tudo mesmo!
Eu mudei de pré-vestibular -agora estou me sentindo boiando- e não tenho muita certeza do que realmente quero fazer. Estou com muito medo de não passar nas provas. Muito mesmo. Não por simplesmente não passar, mas pelo que isso representa pra mim. Mas isso é assunto pra outro post. Escolher entre continuar ou parar.
Estou escolhendo também na parte amorosa. Escolher entre arriscar ou esperar acontecer.
Mas a pior de todas as escolhas que eu tenho enfrentado, é a de escolher entre pessoas. Principalmente quando estas pessoas são: seu pai ou sua mãe. Pra muita gente, pode parecer fácil, mas pra mim, nunca foi tão ruim -e olha que eu já passei por poucas e boas por causa desses dois-, mas agora não, agora é diferente. Escolher entre pessoas. Eu escolho mesmo, mesmo, a minha Vó.
É entre essas escolhas que meus dias vão passando sem que nenhum deles termine sem eu ao menos derramar uma lágrima. Pra uns, é a hora de crescer. Pra mim, bom, ainda estou tentando escolher o que é.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Naturalmente.

Não adianta, com o tempo a gente percebe que mesmo sem querer, acaba aprendendo a viver. Vivemos situações parecidas e como já passamos por tudo isso, simplesmente já sabemos o que fazer.
Eu decidi, ontem quando cheguei em casa. Cheguei com um sorriso na alma, mas tratei logo de colocar a cabeça no lugar, arrumar os pensamentos. Porque agora eu sei, agora eu sei o que fazer. Não vou criar nenhum tipo de esperança, porque quando mais alto se voa, maior a queda e a cada dia basta o seu mal. A cada dia mais uma etapa, e se um dia, der certo, então deu.
Nada de esperanças de mais. De possibilidades demais.
Não é se tornar fria. É se tornar cautelosa. Porque de olhos inchados, noites mal dormidas, "esquentação" de cabeça com probleminhas... Isso eu não quero mais.
Deixa acontecer, naturalmente...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Há momentos

Estou bem. Ficarei bem. E para sempre será assim. Tudo passa, tudo se supera. Mas há momentos em que um gesto de faz lembrar, um flash de memória faz-nos esboçar um sorriso no rosto, e há lembranças, ou talvez uma música que volta a querer expulsar as lágrimas dos olhos. 
Não adianta procurar em outras pessoas aquilo que somente você e ele sabem bem. 
Mas aprender outras novas coisas, por mais que pareça cansativo começar tudo de novo, é o melhor que nós temos a fazer. 
Estou realmente bem. Ficarei realmente bem. E para sempre será assim. Tudo passa, tudo se supera. Mas há momentos... ah! Esses raros momentos...

domingo, 15 de maio de 2011

Você decide.

Esses dias passou uma reportagem no Fantástico falando da merenda escolar nas escolas públicas, falando como é feita a comida, em péssimas condições, depósitos onde passam animais, comidas fora da data de validade...O pior disso tudo é que o estado oferece o dinheiro para fazer um cardápio variado e com ótimas condições, mas como nós bem sabemos, essa verba vai parar na mão de deputados e o que sobra para as crianças? Pior do que a sobra. A sobra estragada. 
Muitas vezes, essas crianças acabam tendo que comer desta comida -quando tem- porque é a única refeição que elas farão o dia todo. 
Eu confesso que fico indignada como nossos representantes conseguem fazer uma crueldade dessas, fico perplexa quando vejo as péssimas condições em que estes lugares se encontram, mas o que me deixa mais indignada, mais perplexa, é o fato de saber que nós como população, vemos a tudo isso e não conseguimos tomar nenhuma atitude. 
Os representantes, senhores, como o nome já diz, são apenas representantes. E quem é que vocês acham que eles estão representando? Sim, a nós. Nós um povo que se cala diante dessa crueldade, diante dessa corrupção. 
A maior guerra que enfrentamos no país hoje, é essa, guerra contra a corrupção, que impede o Brasil de se tornar desenvolvido. E só podemos combatê-la com o nosso voto. Pode parecer bobagem, mas somos nós que colocamos estes corruptos no poder. E enquanto anularmos nossos votos, votarmos sem antes pesquisar os antecedentes do candidato, nossas crianças continuaram comendo comida estragada.

beijo grande!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta-feira, 13

Olha, vou te contar! Eu nunca fui muito supersticiosa não, mas essa sexta-feira me deu muito azar! Tudo que eu planejei deu errado. Vejamos:
Eu estava toda feliz que minha mãe iria viajar, mas não ela não vai mais.
Ia sair hoje a noite, tipo curtir muuuito, mas como eu disse minha mãe não viajou. Então decidi fazer um programinha mais light, e vejamos, todos estão com problemas. Ou sem dinheiro, ou sem tempo.
A tomada do meu secador de cabelo quebrou, e eu tive que ficar com o cabelo ensopado.
Meu pai me enrolou de tarde e só consegui chegar em casa 5 da tarde, ou seja, não deu tempo de fazer as unhas e agora a preguiça bateu.
E fora outras coisinhas, que não vou comentar aqui pois é de conteúdo adulto...BRINCADEIRA.
A minha sorte de hoje ser sexta-feira treze, é que amanhã já será dia quatorze!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O terminal

Hoje eu estava assistindo o filme "O terminal" no Universal Channel. É um filme que eu, por alguma razão, nunca conseguia ver até o final. Geralmente tinha que sair, ou então dormia. Mas hoje, eu assisti tudo. E nossa! Como ele me fez pensar nas coisas.
No filme, o personagem principal Viktor Navorski (Tom Hanks), por problemas com seu país de origem e as leis dos Eua, é obrigado a ficar dentro do aeroporto é intitulado como "inaceitável".
Exatamente aí que quero chegar. Naquela velha história de "diga-me com quem andas, que te direi quem és"... Mas se for assim, como dizer quem ele era, se ele não tinha ninguém? O que podemos ver, é que independente de tudo que tinha acontecido com ele, ele sabia que deveria esperar para cumprir suas promessas -veja o filme e entenda melhor depois-. Ele não desistiu porque não tinha ninguém. E melhor, ele acabou conquistando as pessoas daquele aeroporto. 
Às vezes, ficamos preocupados em estar sozinhos, mas acho que quando estamos sozinhos é que nos mostramos verdadeiramente. 
Eu adorei e vou colocar este filme na lista de um dos meus preferidos! 

beijos!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vai passar.

Engraçado essa coisa da mídia de passar uma semana -às vezes até mais- falando do mesmo assunto. Algumas semanas atrás, o assunto do momento era o ocorrido na escola Tasso da Silveira, agora é a morte de Osama bin Laden, e ninguém nem fala mais do outro ocorrido. E assim vamos, esperando outra notícia que vai "cobrir" a notícia do Osama. 
Na nossa vida é a mesma coisa. Quando a gente acha que algo vai nos destruir, passa um tempo e a gente consegue até lembrar o que possivelmente iria nos destruir, mas isso já não dói mais na gente. Passa. Simplesmente passa. 
Eu já passei por tantas situações realmente complicadas, e ontem, tive que perguntar a minha irmã o por quê disso tudo, que eu até me lembrava, mas não conseguia lembrar qual era a dor que eu sentia. 
E agora, eu só estou esperando passar. Com certeza, vai passar.
Tudo na vida passa mesmo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

vou ficar com o "eu mesma".

Hoje, eu acordei triste. Eu arrumei milhões de coisas pra fazer, mas nada do que eu fizesse fazia eu me sentir melhor, e pra ser sincera ainda não estou bem.
Muitas coisas aconteceram de uns tempos pra cá, e é lógico que comparado a outros problemas, não são nada, mas não adianta. Não sou de ferro. Nem eu e nem meu coração somos.
Acho que a pior sensação que eu já experimentei na vida, é a sensação de abandono. Já senti isso de pessoas que eu nunca poderia imaginar, e quando acontece com pessoas que a gente poderia até esperar algo assim, por já estarmos fragilizados, a gente acabada sentindo, sentindo muito e de maneira não muito positiva.
Eu tive que escutar dezenas de coisas que me fizeram pensar se tudo o que dizem é verdade. Se toda essa sensação de abandono, fui eu que causei. Por mais que tenham me falado que a culpa não foi minha, eu ainda estou com isso na cabeça.
"A sua fama é você quem faz". Será mesmo? Porque eu sinceramente descobri que as pessoas veem o que querem ver, ouvem o que querem ouvir. Sem se importar se é verdade ou não, elas simplesmente dizem. Então pra quê eu deveria fingir ser outra pessoa, se elas poderiam me julgar mesmo assim? Eu gosto de ser eu mesma. Mesmo que existam pessoas que não gostem o "meu eu mesma".
Às vezes fico pensando que se as pessoas relevassem pequenos acontecimentos, ou se elas simplesmente tentassem resolvê-los na hora, eles não virariam grandes bolas de neve e elas não precisariam "desistir de mim" muito menos me abandonar.

Desculpem o desabafo. Geralmente eu escolho um tema pra escrever, mas hoje, o tema é decepção. Com tudo e com todos.
um beijo ;*

domingo, 1 de maio de 2011

Os bons são maioria.

Acho bonito quando vemos na televisão algum gesto bonito, como do homem que achou um bebê no lixo e foi procurar ajuda. Bonito ver como ele está sendo tratado. Como herói. Mas se pararmos pra pensar, o que ele fez, deveria ser o que qualquer um faria. Acontece que no mundo de hoje, ninguém mais pensa no próximo. Então quando vemos um ato assim, pensamos em como ainda existe esperança.
A mídia hoje só sabe falar de tragédia atrás de tragédia. Porque tragédia, dá ibope. Ainda que não devesse ser assim.
Sinceramente, fico com raiva de ligar a televisão, esperando receber alguma informação que eu realmente precise adquirir, e me deparo com as chamadas: "Mulher é assassinada voltando de boate", "pai mata filhos", "fulano deu milhões de facadas em ciclano" e daí pra pior -muito pior mesmo.
Atos como o do nosso "batman" -essa é pra quem viu fantástico- deveriam ser passada todos os dias, porque são elas que trazem a mensagem de que ainda há esperança, nem tudo está perdido e sim, eu quero colocar filhos no mundo.
E para finalizar, queria recomendar ver este comercial da Coca-cola.
Razões para acreditar - Coca-Cola
Os bons, graças a Deus, ainda são maioria.

beijosmil.