Eu, eu mesmo e o que eu aparento ser.

"O ser sempre transcende a aparência. Assim que você começa a descobrir o ser que há por trás de um rosto muito bonito ou muito feio, de acordo com seus conceitos e preconceitos, as aparências superficiais somem até simplesmente não importarem mais."

A cabana - pg 104.

Eu estava lendo esta frase e parei pra pensar em todo tipo de aparências. Sejam elas aquelas que nós queremos passar, ou aquelas que passamos sem nem perceber. E como as pessoas lidam com as mesmas.

Por exemplo, um casal que se ama, filhos perfeitos, casa sempre em harmonia...casamento intacto. Isso é o que o próprio casal faz os outros pensarem. Duas semanas depois o casamento acaba, ninguém sabe o por que, nenhum dos dois se fala mais, ou seja, um caos.

Aí a gente se pergunta: Ué, mas eles não eram tão felizes?

Outro exemplo (mas agora um exemplo positivo), aquele cara que ninguém gosta, mas é uma pessoa inteligente, comunicativa...

O feio legal e o bonito burro são clássicos.

E tantos outros exemplos que eu poderia citar. Aposto que você lembrou de alguns aí.

O que eu queria mesmo é saber porque tudo não se mostra como realmente é. Ficamos o tempo todo querendo ser quem não somos. Fazer coisas que não gostamos. Em nome de uma simples aparência que no final das contas só serve para que as pessoas vejam só a parte superficial.

Se tudo se mostrasse de verdade, metade dos problemas do mundo estariam resolvidos -e eu não estou exagerando.

Não estou dizendo que você tenha que contar tudo a todo mundo, só pra não fingirmos transparecermos ser algo que não somos. Por isso, seja como for, mas seja você.